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Gestão 09/10/2024

Análise SWOT no varejo: como usar essa ferramenta de gestão?

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A análise SWOT no varejo é parte fundamental para criar um planejamento estratégico que pode seguir três linhas: identificar e explorar as oportunidades de negócio; reduzir e/ou eliminar fraquezas e ameaças; e usar os pontos fortes para compensar os fracos.

Isso porque essa ferramenta de gestão, antes usada apenas pelo marketing, se tornou essencial no gerenciamento de qualquer tipo de empresa, inclusive de lojas e franquias varejistas.

E o melhor é que a técnica é simples de aplicar e, ao mesmo tempo, altamente poderosa por embasar tomadas de decisão e fornecer uma visão bastante clara e completa do negócio.

Se você deseja conhecer a fundo todos os pontos que afetam e auxiliam o desempenho da sua marca, continue a leitura e saiba o que é e como fazer análise SWOT no varejo.

O que é e qual o objetivo da análise SWOT?

A matriz SWOT, ou matriz FOFA, é uma ferramenta de gestão para analisar profundamente quatro aspectos primordiais para a sobrevivência e o crescimento de uma empresa:

  1. S (Strengths): Forças
  2. W (Weaknesses): Fraquezas
  3. O (Opportunities): Oportunidades
  4. T (Threats): Ameaças

Sendo assim, ao avaliar o cenário interno e externo, coleta informações estratégicas para fornecer uma visão completa da situação de uma ou mais lojas.

Criada por um consultor de empresas em 1960 e útil até hoje, o objetivo da análise SWOT, portanto, é fornecer dados para a criação de estratégias e a tomada de decisão de varejistas.

Os 4 conceitos da matriz SWOT

De modo geral, a ferramenta de gestão SWOT divide a análise em dois aspectos: interno (forças e fraquezas) e externo (oportunidades e ameaças).

Entenda o que cada conceito significa na prática.

Aspectos internos

Visa identificar pontos fortes e fracos que a empresa pode controlar e melhorar, ou seja, representa aspectos ao alcance do varejista.

  • Forças: são os pontos fortes, as características que tornam a marca uma referência em seu setor e agrega valor ao negócio. Exemplos: relacionamento com o cliente, condições exclusivas de pagamento, recursos internos e qualidade do produto.
  • Fraquezas: são os pontos fracos, ou seja, que podem trazer prejuízos e ser obstáculos ao crescimento. Exemplos: falta de processos operacionais, má gestão financeira, pouco treinamento das equipes e despesas excessivas.

Aspectos externos

Ao contrário dos internos, o varejista não tem controle sobre os aspectos externos, apesar de afetarem a loja de forma positiva ou negativa.

  • Oportunidades: significam situações que a empresa pode aproveitar para vender mais e investir no seu crescimento, como ampliação do mix de produtos, transformação digital e expansão da oferta de meios de pagamento.
  • Ameaças: representam os riscos que o mercado traz e que o gestor deve identificar para mitigar e/ou se preparar para os danos, como crises econômicas, políticas, sanitárias e ambientais.

Leia também: Desempenho de vendas: como avaliar nas lojas física e on-line?

Maiores benefícios da análise SWOT para franquias

Os principais benefícios da análise SWOT são dar à marca uma visão integral da loja e montar um planejamento estratégico realista para ganhar mercado e aumentar o faturamento ao longo do ano.

Além dessas vantagens, destacamos outras importantes:

  • crescimento do negócio: ao identificar oportunidades e pontos fortes, é possível criar ações que agreguem valor à marca e fortaleçam a empresa no mercado;
  • otimização de processos: se a falta ou má definição de processos operacionais for a fraqueza do negócio, você pode visualizar o que melhorar para elevar a eficiência;
  • melhor tomada de decisão: com um plano realista e metas alcançáveis, fica mais fácil tomar decisões ágeis e seguras.
  • satisfação dos clientes: quando há uma análise profunda da empresa, a melhoria de seus processos aumenta a satisfação e a fidelização dos clientes.

Como fazer a análise SWOT no varejo?

Montar uma matriz SWOT é um processo simples. Porém, não significa que seja superficial. É fundamental reunir a equipe e os gestores para obter o máximo de informações qualificadas e deixar a análise mais rica.

De modo geral, o passo a passo para fazer a análise SWOT no varejo é:

  1. junte as equipes e os gestores para analisar as forças e as fraquezas da marca;
  2. reúna relatórios financeiros, de vendas e de clientes para identificar os pontos fortes e os desafios;
  3. analise profundamente o ambiente externo, como a concorrência, tendências culturais, hábitos de consumo, novas tecnologias e mudanças e expectativas político-econômicas;
  4. divida a matriz em 4 quadrantes: forças, fraquezas, oportunidades e ameaças. Veja um exemplo do iFood abaixo:
imagem da baleta de analise Swot

Fonte: iFood

  1. estude a matriz FOFA e monte um planejamento estratégico para melhorar os resultados da loja. Inclua objetivos, metas, prazos, ações e responsáveis pelas atividades.

Aprenda mais: Como fazer análise de mercado no varejo? Quais são os tipos?

O que analisar em cada quadrante da matriz SWOT?

Para facilitar, separamos o que você deve analisar em cada quadrante da análise SWOT no varejo.

Pontos Fortes (Strengths)

  • Recursos internos: eficiência operacional, força da marca, relacionamento com clientes, qualidade dos produtos e capacidade de expansão.
  • Vantagens competitivas: todos os aspectos que só a marca tem e a concorrência não, como atendimento de alto nível, uso de tecnologia e diversidade dos meios de pagamentos.

Pontos Fracos (Weaknesses)

  • Processos e operações: gestão financeira, controle de estoque, atendimento ao cliente, entrega de produtos e uso de sistemas de gestão.
  • Análise dos riscos: mensure como os pontos fracos impactam os resultados da rede e dos franqueados e a competitividade da marca.

Oportunidades (Opportunities)

  • Análise de mercado: tendências de consumo, expansão geográfica e inovação tecnológica.
  • Oportunidades de crescimento: identificar o que fazer diante das tendências e pesquisas de mercado, como diversificar o catálogo de produtos e serviços, implementar novos canais de vendas e meios de pagamento mais modernos.

Ameaças (Threats)

  • Desafios externos: concorrência local, nacional e internacional, mudanças regulatórias e instabilidade econômica e política.
  • Avaliação de riscos: determinar o potencial do impacto das ameaças no negócio.

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Escrito por:

Henrique Carbonell

CEO & CoFounder at F360 - Franchisee at O Boticário. Formado em Administração de Empresas pela Fundação Alvares Penteado - FAAP e pelo Ibmec Business School / IBMEC - SP.

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