PEPS, UEPS e MPM são metodologias de gestão de estoque usadas para definir o custo das mercadorias que serão vendidas. Essas siglas significam, respectivamente, “primeiro que entra, primeiro que sai”, “último a entrar, primeira a sair” e “média ponderada móvel ou preço médio ponderado”.
Se você é um empreendedor, ou trabalha com gestão financeira, um dos principais objetivos da sua atuação, possivelmente, é reduzir gastos, perdas e desperdícios, não é mesmo?
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Contudo, para isso, é essencial realizar uma gestão de estoque de qualidade, uma vez que esse gerenciamento permitirá um melhor controle das mercadorias, de forma mais adequada, e que ajude a aumentar a eficiência do uso das matérias-primas.
Porém, para atingir esse propósito, é essencial contar com metodologias eficazes. Nesse cenário, entender como funciona cada uma delas é o primeiro passo para escolher a mais adequada e alinhada com as necessidades apresentadas.
Mesmo compreendendo essa importância, você não sabe muito bem qual método de avaliação é o mais adequado para a sua organização? Então, chegou o momento de mudar essa situação!
Neste artigo, você entenderá tudo sobre gestão de estoque, incluindo o que é e qual a diferença entre PEPS, UEPS e MPM, qual desses é o melhor método e como realizar esse tipo de gerenciamento de maneira eficiente.
Siga a leitura e confira!
O que é estoque?
Estoque é o termo utilizado para identificar conjuntos ou qualquer quantidade de materiais que uma empresa tem armazenado para ser utilizado no futuro. Variando de acordo com a atividade empresarial, esses itens podem ser matérias-primas, produtos finalizados ou semifinalizados, entre outras peças guardadas até a fabricação final ou venda.
No caso da indústria, por exemplo, o estoque é composto de matéria-prima, produtos acabados e materiais auxiliares. Já no comércio, são as mercadorias para revenda que compõem essa seção, enquanto o setor de serviços conta com um estoque de todos os materiais necessários para a realização das tarefas.
Portanto, essa área do seu negócio é essencial para que os processos e atividades funcionem adequadamente. E, para isso, é importante contar com uma gestão de estoque de qualidade.
O que significa fazer uma gestão do estoque?
Atender a todas as demandas de materiais e equipamentos necessários (no momento adequado e na quantidade correta) exige planejamento. É nesse cenário que o gerenciamento do estoque surge como um grande aliado do negócio.
Esse processo abrange a organização, o planejamento e o controle das mercadorias. O seu maior foco é o fluxo de materiais, ou seja, o registro e o acompanhamento da entrada e da saída de produtos da organização.
O principal objetivo é entender quando repor cada tipo e quantidade de mercadoria, de forma que isso evite perdas (financeiras e de material) ou falta de produtos.
Para atingir essa finalidade, é preciso que essa informação esteja disponível a qualquer momento, sem necessidade de mensurar ou contar fisicamente o inventário a cada nova verificação. Resumindo, com esses dados, você pode tomar melhores decisões.
É possível determinar, por exemplo, os itens que devem ser comprados, quais produtos precisam ser fabricados, se alguma mercadoria deve ser destacada por estar em vias de vencer, entre outros processos.
Por que uma gestão de estoque de qualidade é importante?
Antes de falarmos sobre o que é PEPS, UEPS e MPM, precisamos destacar por quais motivos é tão importante fazer uma boa gestão de estoque na sua empresa. Uma ótima maneira de entender a relevância desse gerenciamento é apontando seus pontos positivos e negativos.
Uma má gestão do estoque acarreta perdas para sua empresa, uma vez que, além de gerar desperdício de produtos, representa estagnação do capital de giro do negócio, causando prejuízo.
Por outro lado, existem diversas vantagens que podem ser obtidas ao realizar um controle de estoque eficiente. Entre as que mais se destacam estão:
- ajuda a impedir perdas, desvios, e até mesmo roubo dos itens guardados;
- evita o vencimento de prazos de validade;
- permite conhecer melhor as necessidades de reposição;
- contribui para a identificação de produtos que estão sem giro;
- destaca a influência do estoque nos custos dos produtos;
- viabiliza o gerenciamento da necessidade por capital de giro;
- aprimora o envio de informações e pedidos para o departamento de compras.
Portanto, o bom gerenciamento dos estoques garante que a empresa tenha informações para reposição e diminuição de produtos armazenados. Também é possível elevar a lucratividade da companhia, otimizar o fluxo de caixa e reduzir os espaços dos estoques.
Os sistemas de gerenciamento de estoque permitem viabilizar e otimizar a produção, reduzir os custos de fabricação e diminuir a possibilidade de erros. Quando bem operacionalizado, você tem nas mãos ferramentas que ajudam a diminuir — e muito — as chances de a empresa cometer alguma falha.
Como realizar uma boa gestão do estoque?
Para realizar uma boa gestão de estoque, além de escolher uma boa metodologia como PEPS, UEPS e MPM, outras boas práticas indicadas são:
- faça um inventário;
- classifique os produtos de acordo com a prioridade utilizando a curva ABC;
- tome ações estratégicas em relação aos seus produtos.
1. Faça um inventário
Comece fazendo um inventário de todos os itens que estão no estoque da sua franquia. Selecione alguns colaboradores para realizarem a contagem e registre todos os produtos e materiais que você mantém armazenados.
Não se esqueça de separar esses itens de acordo com os tipos, e de anotar a quantidade estocada. Se possível, inclua também o valor de compra dos materiais, assim como a data na qual foram adquiridos.
2. Classifique os produtos de acordo com a prioridade utilizando a curva ABC
Para uma boa gestão do estoque, é essencial que você entenda quais produtos ou materiais precisam de mais atenção.
Um dos métodos para realizar essa ação é o chamado curva ABC, no qual a separação dos itens é feita considerando aqueles que têm maior impacto ou importância, de acordo com seu volume de uso mensal e a quantidade disponível em estoque.
Essa metodologia parte do princípio que a menor parte dos seus produtos corresponde à maior parte do seu faturamento. Portanto, itens que costumam estar em um volume mais baixo no estoque, geralmente, são os que têm maior participação nas suas vendas.
Para usar a curva ABC, comece calculando a proporção de cada produto em relação ao total do estoque, assim como a sua participação nas vendas. As letras A, B e C do nome do método representam classes, que são designadas da seguinte forma:
- classe A: são os itens principais e que têm alta prioridade. Representam 20% dos produtos (correspondem a 65% a 80% das vendas);
- classe B: são os itens considerados economicamente valiosos. Representam 30% dos produtos (correspondem a 15% a 25% das vendas);
- classe C: é o restante, que representa 50% dos itens (correspondem a 10% a 5% das vendas).
Exemplo de cálculo de curva ABC
Para entender melhor esse processo, imagine que você mantém 250 itens em estoque e que seu faturamento total foi de R$ 90.000,00.
Desses 250 itens, 47 são do mesmo tipo, e o valor total de venda desses materiais no último mês foi de R$ 70.468,00.
Dessa forma, eles seriam enquadrados na categoria de produtos de classe A, uma vez que correspondem a, aproximadamente, 20% dos produtos do estoque (em quantidade), com participação em quase 80% do seu faturamento do último mês.
Porém, essas porcentagens são apenas uma aproximação, podendo ser adaptadas no seu negócio.
O ideal, aqui, é comparar a quantidade de materiais em estoque de cada tipo com a sua participação no faturamento do último mês. Assim, você determina, com assertividade, quais produtos fazem parte de cada uma das categorias.
3- Tome ações estratégicas em relação aos seus produtos
De acordo com a classificação dos seus produtos na curva ABC, você pode tomar decisões sobre a recompra e o armazenamento desses materiais.
Os elementos da classe A devem ser guardados em lugares estratégicos, para facilitar a sua colocação e retirada, uma vez que são os materiais com maior saída na sua empresa. Além disso, exigem um controle mais preciso da data de recompra, assim como da quantidade disponível em estoque.
Também é importante que você negocie a garantia de entrega com fornecedores para que eles nunca faltem na sua franquia.
Já os produtos de classe B e C, apesar de mais numerosos no seu estoque, têm um volume de saída menor. No entanto, eles não deixam de ser importantes, uma vez que aumentam o ticket médio do cliente e possibilitam a estabilidade da sua empresa.
Dessa forma, você pode controlar esses itens moderadamente, fazendo compras menos frequentes e de acordo com a demanda.
Aproveite e leia também: “Como fazer planejamento financeiro empresarial? 8 dicas!“
O que é PEPS, UEPS e MPM?
PEPS, UEPS e MPM são métodos de gestão de estoque que permitem identificar os custos gerados pelas mercadorias que foram vendidas, isto é, apontam os preços de compra de cada item, no momento que entraram para o estoque, e o impacto desse gasto no retorno financeiro para a empresa.
Essas siglas significam:
- PEPS: primeiro que entra, primeiro que sai;
- UEPS: último a entrar, primeiro a sair;
- MPM: média ponderada móvel ou preço médio ponderado.
Confira agora, em detalhes, o que contempla cada uma dessas metodologias de gerenciamento de estoque.
O que é PEPS (Primeiro que Entra, Primeiro que Sai)?
O método PEPS prioriza a ordem cronológica de entrada dos produtos. Portanto, é privilegiado o uso do lote mais antigo de mercadorias até que as quantidades sejam esgotadas.
Em seguida, é utilizado o segundo grupo mais velho e assim por diante. Entretanto, para isso, é importante que o item em estoque seja armazenado de forma seriada.
Para entender melhor como funciona o PEPS, imagine que determinado item teve 3 entradas:
- a primeira contou com 20 unidades de R$ 15;
- a segunda registrou 30 elementos a R$ 14;
- a terceira, 10 exemplares a R$ 17.
Nesse caso, os primeiros elementos a serem vendidos devem ser os da primeira entrada — aqueles que custaram R$ 15.
Para determinar o preço de venda desses primeiros 20 produtos, você deve considerar o preço de custo. Com o fim dos 20 itens, você passa a vender os produtos da segunda entrada e ajusta o preço de venda de acordo com o preço de custo, que foi de R$ 14.
Vantagens do PEPS
O método PEPS é interessante para quem utiliza matérias-primas ou mercadorias que apresentam data de validade.
A principal vantagem dessa metodologia é contar com uma circulação contínua e ordenada de produtos, o que permite refletir, com mais exatidão, sobre o custo real dos itens.
O valor dos estoques também se mantém atualizado se comparado ao preço da entrada mais recente.
Desvantagens do PEPS
Por outro lado, é preciso ter uma boa organização para conseguir controlar diferentes lotes e descobrir o custo do mais antigo.
Outra desvantagem é a tendência de as primeiras compras terem um custo reduzido, o que gera aumento contínuo no preço de venda dos seus produtos, podendo resultar em insatisfação dos clientes.
Além disso, o estoque acaba ficando com um valor elevado e um custo reduzido, o que gera um lucro mais alto e exige o pagamento de mais impostos e tributos.
O que é UEPS (Último a Entrar, Primeiro a Sair)?
No método UEPS acontece, praticamente, o contrário da metodologia anterior. Isso porque é utilizado o valor do último lote adquirido para calcular o preço de venda do produto.
Em outras palavras, o que vale é o valor mais recente, porque são repercutidos os últimos gastos com a reposição de mercadorias. Além disso, há uma priorização da saída da última mercadoria que chega no estoque, ou seja, da compra mais recente.
De maneira mais simples, o que acontece é que o produto que fica no topo da pilha, digamos assim, ou de mais fácil acesso, é o adquirido mais recentemente.
No caso do exemplo anterior das três entradas, o custo das 10 primeiras mercadorias que saem é idêntico ao das 10 últimas entradas, de R$ 17. É com base nesse valor que você calcula o preço de venda dos seus produtos.
Dessa forma, o custo dos itens que saíram, ou foram comercializados, reflete o gasto das mercadorias compradas mais recentemente. O total mantido em estoque é calculado pelo último preço que, geralmente, é mais elevado.
A metodologia de gestão de estoque UEPS implica uma supervalorização do preço das mercadorias, o que gera um crédito positivo de materiais no final do exercício. Em termos práticos, isso significa que quando você olha para o valor total do seu estoque, ele parece maior do que a quantidade de recursos financeiros investidos nele.
Em relação às questões contábeis, o UEPS faz com que o lucro seja menor, uma vez que o estoque acaba adquirindo preço maior.
Exatamente por esse motivo, a Norma Brasileira de Contabilidade não autoriza o uso dessa metodologia na emissão de documentos fiscais da empresa. Isso restringe sua utilização apenas ao controle interno de mercadorias.
Em outros países, como Alemanha, México e Estados Unidos, o UEPS pode ser adotado pelas empresas.
Vantagens do UEPS
As principais vantagens dessa metodologia são:
- possibilidade de manter estimativas mais precisas;
- melhor adequação aos departamentos que contam com processos produtivos;
- integração facilitada às previsões de lucratividade por mercadorias.
Outro benefício é oferecer um ajuste mais eficiente e rápido na produção e nos valores cobrados do consumidor, ao mesmo tempo que o lucro atingido em algumas operações é minimizado.
Desvantagens do UEPS
Por outro lado, o custo de reposição das mercadorias usadas não é trabalhado de forma imediata. Essa metodologia também não pode ser aplicada em todos os setores. Um exemplo são as empresas de gênero alimentício, que trabalham com produtos que têm data de validade e são perecíveis.
Uma desvantagem em relação ao modelo PEPS é que, no UEPS, o lote mais recente sempre é utilizado. Isso significa que, se determinado lote ainda não foi totalmente finalizado, mas um novo foi adquirido, o primeiro é interrompido na metade e começa-se a usar o lote atual.
Isso significa que é preciso monitorar diferentes lotes, que, muitas vezes, são usados apenas parcialmente. Para uma franquia que compra produtos com muita frequência, esse método pode não ser muito viável.
O que é MPM (Média Ponderada Móvel ou Preço Médio Ponderado)?
O MPM é um dos métodos de mais simples utilização. Nele, o custo médio das mercadorias em estoque é o resultado da divisão dos saldos financeiros pelos físicos.
Para esse conceito ficar mais claro, imagine que sua franquia mantém 20 unidades de um determinado produto em estoque, que foram adquiridas a R$ 15. Posteriormente, você comprou mais 30 itens, a R$ 14 cada. Nesse caso, o total armazenado é de 50 exemplares, que custaram, no total, R$ 720.
Para calcular o custo médio, você deve dividir os saldos financeiros (R$720) pelos físicos (50 unidades). Com isso, o custo médio desse produto no seu estoque é de R$ 14,40. Esse processo continua a cada lote novo adquirido.
Portanto, se há uma saída de 8 unidades pelo valor de R$ 14,40 cada, mas você adquire mais 10 unidades a R$ 17, o custo médio do produto em estoque passa a ser de R$ 14,90 cada.
Isso porque você contava com 52 itens armazenados que custaram um valor total de R$ 774,80 para a sua empresa.
Em outras palavras, o que acontece é que o valor da unidade é atingido pelo somatório das compras e pela divisão pela quantidade total do estoque. Lembrando que esse processo deve ser realizado em todas as aquisições.
Vantagens e desvantagens do MPM
O MPM é muito recomendado para realização de cálculos de custos pela contabilidade, mas não é indicado para formar os preços de vendas. Isso porque esse é o único método válido pela contabilidade de gastos, já que oferece o valor de custo, de estoque e de lucro medianos.
Vale a pena destacar que, no Brasil, é uma exigência obrigatória obter o custeio por absorção real, na qual os custos contábeis são rateados e agregados à produção mensal. Esse é um dos motivos que justificam seu uso no país e sua aceitação pela Receita Federal.
Outra vantagem é a facilidade de implementação do método. Nele, o estoque passa por um controle permanente e, sempre que algumas mercadorias são adquiridas, refaz-se o cálculo dos custos. Esse monitoramento garante que o preço médio do patrimônio armazenado ofereça uma rentabilidade segura e mediana.
Desvantagens do MPM
A desvantagem do MPM é justamente o fato de essa metodologia de gestão de estoque ser indicada apenas para o cálculo de custos de contabilidade, e não para formação de preço de vendas dos itens comercializados.
Este artigo também ajudará você: “Plano de contas: o que, por que é importante e como montar um?“
Qual a diferença entre PEPS, UEPS e MPM?
A principal diferença entre PEPS, UEPS e MPM é a forma de lidar com o estoque que cada uma dessas metodologias gera. Isso porque cada uma considera fatores distintos de ordem de uso dos produtos, bem como de cálculo para identificar os custos médios dos itens estocados.
É preciso destacar também que cada um desses métodos de gestão de estoque tem seus prós e contras. Por isso, é tão importante conhecer cada um deles e suas particularidades, a fim de identificar qual se alinha melhor à realidade e perfil da sua franquia.
Qual o melhor método de gestão de estoque?
Entre PEPS, UEPS e MPM, a escolha pelo modelo mais adequado para sua empresa depende do tipo e da área de atuação do seu negócio. Além disso, é importante considerar as necessidades específicas da sua empresa em relação ao controle de estoque.
Apesar de não existir uma resposta pronta para essa decisão, existem algumas situações nas quais cada um dos modelos é mais adequado. Para ajudar você nessa escolha, listamos as mais importantes. Veja!
Quando o PEPS é indicado?
Essa metodologia é mais utilizada como maneira de limpar o estoque, ou seja, de diminuí-lo ao máximo. Isso porque o fato de os produtos ficarem armazenados por um período de tempo mais longo aumenta o giro no estoque da sua franquia.
Além disso, o PEPS é muito recomendado para empresas que trabalham com produtos perecíveis, uma vez que valoriza a utilização do item mais antigo. Dessa forma, evita perda de prazos de validade e desperdício de mercadorias.
Esse é também o método mais adequado para a tomada de decisão em questões gerenciais. O motivo é que o valor dos custos de produção é mais próximo da realidade em comparação com os outros modelos de gestão.
Em casos em que há muita variação no preço de compra de produtos, esse modelo também se mostra como uma opção viável.
Isso porque, quando o preço de compra das mercadorias se eleva, os estoques são avaliados pelo valor das compras recentes e o lucro poderá ser mais alto devido à dedução dos custos valorizados das primeiras aquisições.
Por oferecer maior rotatividade de mercadorias, diminuindo o tempo de permanência no estoque desses produtos, esse problema é amenizado com a utilização do PEPS. Nesse caso, não há grande variação de preço entre os produtos mais antigos e os mais recentes.
Quando o UEPS é indicado?
Mesmo sendo um modelo muito interessante para uso interno da empresa, ele não é muito indicado devido ao fato de não ser uma alternativa viável perante a contabilidade da sua franquia.
Apesar disso, optar pelo UEPS permite comparar os custos e as receitas correntes, o que faz com que os estoques sejam avaliados pelas compras mais antigas.
Esse tipo de informação pode ser útil para a gestão empresarial do seu negócio. Porém, supervaloriza os custos dos produtos vendidos, reduzindo o lucro líquido da sua empresa.
Com isso, há uma redução do valor de impostos calculados em relação ao lucro da organização, o que prejudica o fisco.
Por não ser permitido pela Receita Federal, o UEPS acaba gerando retrabalho, por isso, não é indicado, a não ser para controle interno, como comentamos.
Quando o MPM é indicado?
Esse método é o mais adotado nas empresas atualmente. O que justifica a adoção dessa metodologia é seu efeito estabilizante.
Isso significa que as flutuações de preços são niveladas e refletem os custos reais de aquisição das mercadorias em longo prazo. Outro motivo é por ser o método de mais fácil aprendizagem e aplicação.
Confira ainda: “Tudo sobre faturamento: o que é, para que serve e como calcular?“
Quais outras maneiras de melhorar a gestão da sua franquia?
Entender o que é PEPS, UEPS e MPM, a diferença entre essas metodologias e como escolher o melhor método de gestão para sua franquia, é apenas parte de uma rotina administrativa eficiente, concorda?
Sabemos que, no dia a dia, existem diversas outras tarefas e gerenciamentos tão importantes quanto que precisam ser realizados para que tudo aconteça da forma esperada e, principalmente, que ajude na geração de lucros estimada.
E como acompanhar todos os processos que envolvem entrada e saída de valores de forma precisa, prática, otimizada e eficiente? Utilizando um bom software que faz essa atividade!
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