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Finanças 25/06/2025

Tarifas de boleto bancário no varejo: quais são e quanto custam?

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Se você atua no varejo, entender as tarifas de boleto bancário é essencial para manter a saúde financeira do seu negócio. Essas cobranças, que incluem taxas de emissão, registro, liquidação e até cancelamento, podem passar despercebidas durante a conciliação financeira e impactar diretamente sua margem de lucro.

E, pelo fato de o boleto ainda ser um meio de pagamento bastante usado por diversos perfis de clientes, é fundamental se atentar aos custos que podem gerar à sua loja.

Afinal, o documento se digitalizou e segue na preferência de muitos consumidores. Em 2025, por exemplo, o Banco Central liberou o pagamento do boleto via Pix QR code tanto para compras pontuais quanto para recorrentes, como assinaturas e mensalidades.

Assim, amplia-se o uso dessa forma de pagamento e também a necessidade de o varejista controlar as despesas associadas.

Porém, não se preocupe! Neste conteúdo, vamos explicar quais são as taxas de boleto bancário, quanto custam em média e como você pode gerenciar os custos de forma mais eficiente. Acompanhe!

Principais aprendizados deste artigo

  • As tarifas de boleto bancário são cobradas por instituições financeiras ou plataformas por serviços. Envolvem taxas, como emissão, liquidação e cancelamento, e impactam diretamente os custos operacionais do varejo.
  • O valor dessas tarifas varia conforme o tipo de boleto, banco utilizado e volume de emissões, além de outros fatores, como integração com sistemas e recursos adicionais.
  • A cobrança dessas tarifas é permitida ao emissor do boleto, mas não pode ser repassada diretamente ao consumidor final como taxa extra, sob risco de violar o Código de Defesa do Consumidor.
  • Com a conciliação bancária automatizada, é possível acompanhar as tarifas com precisão, identificar cobranças indevidas e manter o controle financeiro da loja de forma eficiente.

Quais são as taxas de boleto bancário?

As tarifas são os valores cobrados pelas instituições financeiras ou plataformas de cobrança por cada etapa relacionada ao boleto, desde a emissão até o pagamento, cancelamento ou alteração.

Confira abaixo as principais taxas praticadas no mercado:

  • emissão do boleto: de R$ 3 a R$ 10;
  • liquidação do boleto registrado: de R$ 8 a R$ 9;
  • segunda via: entre R$ 2,70 e R$ 6,70;
  • alteração de dados: de R$ 5,30 a R$ 7,60;
  • pedido de baixa: de R$ 4,50 a R$ 9;
  • juros por atraso: em média, 1% ao mês;
  • outras taxas: podem incluir percentuais sobre o valor pago.

Quanto custam as tarifas de boleto bancário?

Entender quanto custam as tarifas de boleto bancário vai além de conhecer os valores médios cobrados — é necessário identificar os fatores que influenciam diretamente as taxas.

O primeiro é o preço de cada boleto, que pode variar conforme o tipo de conta (pessoa física, MEI ou pessoa jurídica), o banco ou fintech utilizada e até o volume mensal de emissões.

Outro ponto que interfere no custo é o tipo de boleto. Os registrados costumam ter taxas mais altas, pois exigem informações completas do pagador e geram notificações automáticas.

Além disso, sistemas com mais funcionalidades, como conciliação automática, emissão em lote e integração com softwares de gestão, podem cobrar mais, mas oferecem ganhos em eficiência e segurança.

Por isso, você deve analisar o custo final com base no contexto do negócio e na estratégia de cobrança adotada.

É permitido cobrar tarifa de boleto bancário?

Sim, é permitido cobrar tarifa de boleto bancário, mas com algumas restrições. A cobrança dessas tarifas não é feita ao consumidor final (quem paga o boleto), mas sim ao emissor, ou seja, ao lojista, empresa ou prestador de serviço que gera o documento.

Por exemplo, uma loja de roupas sempre que emite um boleto para um cliente paga uma tarifa à instituição financeira ou plataforma de cobrança, como uma taxa de emissão ou registro. E não repassa esse valor diretamente ao cliente, como um item separado na nota fiscal, mas pode ser considerá-lo na formação do preço final das peças vendidas.

Assim, o consumidor não percebe um “acréscimo de tarifa”, e a loja segue a regulamentação sem comprometer sua margem de lucro.

As tarifas, regulamentadas pelo Banco Central, fazem parte do modelo de negócio das instituições financeiras e plataformas de cobrança. E incluem taxas de emissão, registro, liquidação, alteração e cancelamento do boleto, além de possíveis cobranças por inadimplência ou segunda via.

Contudo, o lojista pode embutir esses custos no preço final do produto ou serviço, desde que esteja previsto na política de preços do negócio. O que não pode acontecer é repassar explicitamente a tarifa como um “acréscimo separado” ao consumidor, o que a fiscalização governamental pode interpretar como prática abusiva.

Por isso, ao escolher um serviço de cobrança, analise não só os valores fixos, mas também se há taxas percentuais e quais funcionalidades justificam os custos envolvidos.

Leia também: Conciliação de boletos: tudo o que você precisa saber!

Quem paga a tarifa de boleto bancário?

A dúvida sobre quem paga tarifa de boleto bancário é comum, especialmente entre lojistas e empreendedores que oferecem essa forma de pagamento. Em regra, quem arca com as tarifas do boleto é o emissor, ou seja, a loja ou o profissional que o disponibiliza ao cliente.

Embora alguns negócios tentem repassar esse valor ao cliente, é importante destacar que a cobrança direta da tarifa de emissão do boleto, como dissemos, pode ser considerada abusiva, conforme o Código de Defesa do Consumidor. Já as tarifas cobradas internamente ao lojista são permitidas e regulamentadas.

Por isso, o ideal é que o empreendedor incorpore esses custos na precificação dos produtos ou serviços, de forma transparente e legal, para evitar problemas e manter a competitividade do seu negócio.

Saiba mais: Por que e como oferecer parcelamento no boleto sem riscos?

Como acompanhar as tarifas de boleto com a conciliação bancária?

A conciliação bancária é uma prática que compara automaticamente as informações do extrato bancário com os registros de vendas e cobranças. Dessa forma, permite identificar tarifas indevidas, cobranças duplicadas e diferenças entre valores pagos e recebidos.

Ao automatizar esse processo, você ganha mais controle sobre as finanças da sua loja, evita prejuízos e pode negociar melhores condições com bancos e plataformas de cobrança.

E com o F360 Finanças, sistema de gestão financeira, você centraliza tudo em uma só plataforma, como conciliação bancária e de cartões, fluxo de caixa, controle de recebíveis e muito mais. Tudo pensado para o varejo.

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FAQ

O que são tarifas de boleto bancário?

As tarifas de boleto são cobranças feitas por bancos ou plataformas por serviços relacionados à emissão, liquidação, registro, alterações e cancelamentos de boletos. Apesar de parecerem pequenas, os valores podem acumular e impactar significativamente os custos de operação no varejo.

Como são calculadas as tarifas de boleto bancário?

As tarifas variam conforme a instituição, o tipo de boleto (registrado ou não), o volume de emissões mensais e o plano contratado. Alguns negócios também aplicam taxas percentuais sobre o valor do boleto, além das taxas fixas por serviço adicional solicitado.

É permitido cobrar tarifa de boleto bancário?

Sim, é permitido cobrar tarifa de boleto bancário do emissor, ou seja, da empresa que gera o boleto. No entanto, repassar esse custo diretamente ao consumidor como acréscimo separado pode ser considerada uma prática abusiva, o que contraria o Código de Defesa do Consumidor.

Quem é responsável por pagar a tarifa de boleto bancário?

Quem paga a tarifa de boleto bancário é o emissor, geralmente o lojista ou prestador de serviço. O consumidor não deve arcar com esse custo de forma separada. O ideal é incluir esses valores na precificação do produto ou serviço, com transparência.

Como a conciliação bancária pode ajudar o controle das tarifas de boleto?

A conciliação compara extratos bancários com registros e permite identificar cobranças duplicadas, taxas indevidas e diferenças de valores. Automatizar esse processo com plataformas, como o F360 Finanças, garante mais controle, reduz erros e melhora a gestão financeira no varejo.

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Escrito por:

Maurício Galhardo

Head e curador do F360 Educa, apaixonado por finanças, autor de três livros de negócios e gestão financeira, com ampla experiência em treinamentos e palestras. Já treinou mais de 20 mil pessoas no varejo!

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