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Finanças 02/02/2018

Gestão de riscos financeiros: como fazer com eficiência? 5 dicas

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A gestão de riscos financeiros pode ser definida como a junção de diversas atividades que têm por objetivo eliminar, evitar ou, pelo menos, diminuir a exposição a perigos e ameaças que podem afetar negativamente a parte monetária de um negócio.

Mesmo sendo de extrema importância, é bastante comum encontrar gestores e empreendedores que negligenciam esse gerenciamento, seja por falta de tempo ou de conhecimento. Porém, esse comportamento só deixa a empresa mais vulnerável. 

Por quê? Bem, porque somente por meio de uma gestão de riscos financeiros eficiente é possível, por exemplo, identificar e lidar com as flutuações e imprevisibilidades do mercado. 

Além de prever mudanças, reduzir impactos negativos e reagir adequadamente a eventos inesperados, esse também é o caminho para diminuir incertezas e tomar decisões mais precisas. 

Sem falarmos de outras vantagens, como otimização de recursos, estabilidade financeira e crescimento sustentável. 

Achou interessante, mas não sabe por onde começar? Então, descubra agora como fazer esse gerenciamento de uma forma realmente eficiente!

O que é a gestão de riscos financeiros?

A gestão de riscos financeiros é uma atividade administrativa que reúne diferentes práticas voltadas para a identificação, verificação e avaliação de possíveis ameaças monetárias para um negócio. Também ajuda a definir planos de ações e modos de agir perante cada perigo identificado, a fim de minimizar os impactos.

Para entender melhor esse conceito, pense que toda atividade empresarial implica riscos, alguns maiores e mais significativos, outros, nem tanto. 

Inclusive, de acordo com o Dicionário Michaelis Online, a palavra “risco” significa: “possibilidade de prejuízo ou de insucesso em determinado empreendimento, projeto, coisa etc. em razão de acontecimento incerto, que independe da vontade dos envolvidos”.

Por isso, quando falamos especificamente sobre a parte financeira, a ideia de gerenciar tais riscos é analisá-los e mensurá-los para reconhecer o potencial de perdas que pode gerar para um negócio.

Esse processo é feito por meio de probabilidades e estatísticas, que identificam as situações que podem impactar o negócio de maneira negativa.

Exemplos de riscos financeiros

E entre as situações que podem levar a essa condição, alguns bons exemplos são:

  • endividamento elevado;
  • administração inadequada das finanças;
  • exposição a taxas de juros ou variações de câmbio;
  • operações do mercado e investimentos com alto nível de incerteza em relação ao retorno;
  • qualidade baixa das informações que determinam as tomadas de decisão.

Sobre isso, é importante destacarmos que todo risco precisa ser analisado para detectar a sua gravidade. Isso porque só assim você consegue proteger a sua franquia de diversos transtornos e danos financeiros, muitos, inclusive, irreparáveis.

Leia este artigo e prepare-se ainda melhor! “Gestão estratégica para franquias: como realizar corretamente?

Qual a importância da gestão de riscos financeiros?

Gerenciar os riscos financeiros é importante porque ajuda a reduzir eventuais efeitos negativos causados pelo mercado. É, portanto, uma prática gerencial que permite preparar adequadamente sua franquia para enfrentar qualquer modificação que ocorra no ambiente de negócios, e com mais chances de sucesso.

Além disso, essa gestão contribui com a definição de uma política de aceitação de riscos financeiros. O que isso significa? Na prática, trata-se de um documento usado para aprimorar tomadas de decisão, pois suas diretrizes se baseiam no nível de tolerância a prejuízos do negócio, em relação ao que será realizado.

Quer um exemplo? Um dos fornecedores entra em contato para falar que, somente naquela semana, está com 40% de desconto na matéria-prima que você precisa para fabricar os produtos que vende na sua franquia. 

Você não precisa repor o estoque agora. Porém, essa é uma redução de preço que vale a pena aproveitar. 

Como tomar essa decisão? Uma das formas mais indicadas é seguindo a política de aceitação de riscos. O documento mostra se é realmente viável ter esse gasto extra, comparando-o com a receita que pode ser gerada com a venda dos produtos.

Dica! Não deixe de ler: “O que é sell-in e sell-out: qual a diferença e como alinhá-los?

empresário em sua loja sentado na frente de um ipad, preocupado e olhando para um papel
A gestão de riscos financeiros ajuda a evitar problemas monetários e proteger sua loja de ameaças à reputação da marca

 

Como é feita a análise de riscos financeiros?

Esse processo passa pela avaliação do efeito potencial do evento negativo, isto é, pela verificação de quanto a empresa está realmente exposta a algum tipo de ameaça. O cálculo, no entanto, é mais complexo, pois abrange diferentes variáveis que se modificam conforme o contexto.

Vamos facilitar seu entendimento usando um exemplo. A quebra da máquina de uma fábrica gera prejuízos com o conserto, além da interrupção da linha de produção, possíveis atrasos na entrega das mercadorias e, até mesmo, reflexos negativos na reputação da marca perante clientes, parceiros de negócio e investidores. 

Uma situação desse tipo deixa claro que esse risco vai além de um simples impacto direto, e tem potencial para trazer sérias consequências em médio e longo prazo para o negócio.

Então, o que fazer nesses casos? O melhor método para analisar os riscos é comparar sua probabilidade de ocorrência com as possíveis perdas financeiras geradas por ele. Você também pode usar técnicas que detectem o problema em tempo hábil para corrigi-lo antes que apresente efeitos efetivamente negativos.

Como é realizado o cálculo de riscos financeiros?

Tenha em mente que, seja qual for a situação, o grau de exposição da empresa ao risco deve ser calculado de modo quantitativo

Portanto, quando os impactos se referem a apenas uma área do negócio, a estimativa do seu efeito pode ser calculada pela multiplicação da probabilidade de ocorrência versus a perda financeira aproximada que a ameaça em questão pode gerar.

A partir dessa comparação, você chega a um gráfico do tipo função, que aponta os riscos toleráveis e aqueles que podem trazer graves prejuízos à saúde financeira da sua franquia. 

No entanto, as suas decisões também podem ser tomadas a partir da previsão de cenários sobre as variáveis financeiras e macroeconômicas; bem como sobre as tendências de mercado.

Em resumo, podemos dizer que o cálculo de riscos financeiros é composto pelo planejamento, direção, organização e controle das incertezas materiais e de mercado. 

Lembre-se ainda de que essa análise tem por objetivo avaliar um comportamento prévio do fluxo de caixa e oscilações de outros fatores relevantes para o negócio.

Pontos positivos do cálculo de análises de riscos financeiros

É dessa maneira que se consegue reduzir os riscos e acompanhar indicadores confiáveis que assinalam exatamente em quais pontos os ajustes devem ser realizados. 

Quando você ignora esse aspecto, sua franquia pode sofrer diferentes danos, entre eles:

  • perdas financeiras;
  • processos jurídicos;
  • prejuízos à reputação;
  • problemas no ambiente organizacional;
  • falência, em casos mais extremos.

Por outro lado, a análise de riscos segmentada e planejada indica exatamente o status do negócio e permite implantar ferramentas de gestão que ajudam a controlar as variáveis.

O melhor de tudo é que a análise e a gestão dos riscos financeiros são medidas que devem ser adotadas por qualquer modelo de negócio, independentemente de porte ou segmento de atuação. 

Aliás, é justamente nos pequenos e médios empreendimentos que a ausência de um planejamento financeiro é mais notada.

Nos casos das PMEs, por exemplo, vale a pena também considerar os dados mercadológicos e outros indicadores, especialmente aqueles relacionados à gestão de pessoas.

Os tipos de riscos financeiros

Em linhas gerais, a gestão de riscos financeiros é direcionada para quatro tipos de ameaças em potencial, que são:

  1. risco de mercado;
  2. risco de crédito;
  3. risco de liquidez;
  4. riscos operacionais.

Veja, a seguir, detalhes de cada um.

1. Risco de mercado

Esse risco está relacionado às oscilações em cotações e preços que podem afetar a situação financeira da organização. 

É o caso, por exemplo, de uma fábrica que importa insumos e paga em dólar, mas vende o produto no mercado nacional. Esse negócio está sujeito à queda na cotação do real, que impacta a sua capacidade de honrar os compromissos com os fornecedores.

2. Risco de crédito

Essa ameaça tem relação com a possibilidade de o pagamento ao credor ser feito com atraso ou nem ser realizado. Um exemplo bastante comum é o dos bancos, que emprestam dinheiro aos clientes.

Quando o empresário ou a pessoa física deseja contratar uma linha de crédito, ele é analisado antecipadamente de acordo com sua capacidade de arcar com os compromissos financeiros. 

Caso a instituição credora perceba que o risco é alto, o crédito só é oferecido com a contrapartida de taxas de juros elevadas.

Porém, vale a pena lembrar que o risco de crédito também impacta outros segmentos de atuação, como comércio, indústria e outros negócios. 

É o caso de um distribuidor que recebe os pagamentos por boleto bancário, por exemplo. Ele está exposto ao risco de o comprador dos produtos não pagar a mercadoria mesmo após tê-las recebido.

3. Risco de liquidez

Esse perigo está vinculado à capacidade da empresa de pagar ou não as contas. Quando o negócio não honra com os compromissos financeiros, uma das causas pode ser um controle ineficaz de fluxo de caixa.

Se o gestor não acompanha as entradas de valores, fica sem saber quanto tem disponível para usar. Logo, corre um sério risco de gastar mais do que tem em caixa, de tomar empréstimos sem necessidade e aumentar a taxa de endividamento do negócio, ou ainda, de deixar de pagar as contas por falta de dinheiro.

Essa última situação gera multas e juros e, dependendo do que não foi pago, afeta as operações da franquia e sua reputação.

Veja, neste artigo, uma ótima maneira de evitar esse tipo de problema: “Sistema de controle financeiro: por que investir em um agora mesmo?

4. Riscos operacionais

Essa é a possibilidade de a empresa ter perdas derivadas de falhas causadas por processos, colaboradores, sistemas e eventos externos. 

Alguns exemplos claros são os defeitos de fábrica em equipamentos, baixa qualificação dos produtos fornecidos, e softwares ou hardwares obsoletos. 

Observe que esse é o tipo de risco mais difícil de ser mensurado com objetividade. Porém, para isso, é essencial ter um bom controle de fornecedores, terceirizados e prestadores de serviço, além de um relacionamento comercial próximo para ajudar nas negociações e soluções.

Quais são os instrumentos de gestão de riscos financeiros?

Com os tipos de riscos em mente, conheça agora quais são os instrumentos que facilitam a identificação dessas ameaças e como podem ajudar a reverter situações e evitar prejuízos financeiros.

What If

Essa ferramenta tem como principal vantagem sua fácil aplicação e compreensão pelos colaboradores. Também é o primeiro mecanismo adotado para identificar os potenciais riscos. 

A metodologia What If deve ser aplicada com a ajuda da equipe, já que é necessário realizar reuniões para detalhar o processo analisado. Isto é, verificar como são feitas todas as operações financeiras, abrangendo diversas áreas, como compras, estoque, vendas, entre outras.

Os colaboradores têm o direito e são convidados a formular perguntas com o objetivo de identificar todos os problemas que ocorrem ao longo do processo. 

A ideia é que todas as perguntas comecem como “e se”, que é a tradução de “what if”, por exemplo: 

  • E se o cliente não pagar?
  • E se o fornecedor não oferecer uma condição mais flexível de pagamento?
  • E se o empréstimo bancário for pago com atraso?

A partir desses questionamentos, nas reuniões seguintes, a equipe tenta encontrar respostas que ajudem a definir a causa, a consequência e as recomendações para evitar os problemas elencados. 

No exemplo utilizado, pode-se chegar ao consenso de que o capital de giro é suficiente para garantir o pagamento das contas. No entanto, você pode — e deve — chegar a outras conclusões.

Desse modo, consegue-se atingir a finalidade desse método: abranger a situação de uma maneira ampla, a partir de diferentes espectros. Por isso, fica mais fácil conseguir chegar a um consenso.

Análise preliminar de risco (APR)

Essa ferramenta também é voltada para uma abordagem preliminar, que identifica riscos de uma operação ainda em fase de implantação. Sua aplicação consiste na identificação de todas as atividades que formam o processo analisado e possíveis problemas que podem ocorrer em cada etapa.

Preencha os dados em uma tabela padronizada, cuja primeira coluna deve conter a descrição dos riscos; a segunda, destacar as potenciais causas; a terceira, as prováveis consequências; e a quarta, a categoria da ameaça. A última lacuna deve ser subdividida em três itens:

  • frequência: assinala a probabilidade de ocorrência de um evento, que pode ser “extremamente remota”, “remota”, “razoavelmente provável” ou “provável”;
  • severidade: indica o nível de gravidade das consequências de um evento. Elas podem ser “marginais”, “desprezíveis”, “catastróficas” ou “críticas”;
  • matriz de risco: mistura os itens anteriores para criar um ranking de prioridades. Ou seja, quanto mais graves forem as consequências e mais provável for a ocorrência de um risco, maior deve ser a atenção dispensada a ele. A classificação para as ameaças nesse momento pode ser: “desprezíveis”, “menores”, “moderadas”, “catastróficas” ou “sérias”.

A tabela da APR deve ser finalizada com uma coluna final, que aponta as ações necessárias para que o problema seja prevenido.

Failure Mode and Effect Analysis (FMEA)

Essa metodologia é da Nasa e surgiu nos anos 1960. Porém, sua eficiência levou o método a ser adotado pela indústria automobilística e outros segmentos empresariais. Voltado para a engenharia, o FMEA identifica, categoriza e tenta eliminar as falhas nos processos ou projetos antes de eles ocasionarem efeitos negativos.

O primeiro passo para implantar essa técnica é detectar todas as falhas e efeitos que podem acontecer. Em seguida, esses itens devem ser priorizados a partir de um nível crítico que elenca três fatores:

  • ocorrência da falha;
  • severidade de sua consequência;
  • detecção, ou seja, a habilidade de ser identificada antes de causar prejuízos ao cliente.

Com isso, é possível verificar os erros mais e menos graves. Os primeiros devem ter prioridade e ser eliminados ou reduzidos a partir da adoção de medidas preventivas.

Quais são as boas práticas de gestão de riscos financeiros?

De nada adianta entender o que é gestão de riscos financeiros, como realizar essa atividade e quais instrumentos podem ser usados, se você não souber amenizar ou até eliminar esse tipo de ameaça da sua franquia.

Perceba que nunca será possível acabar por completo com as incertezas. No entanto, o objetivo principal desse gerenciamento é conseguir lidar com o improvável. 

É pensando dessa forma que nossas dicas para você são:

  1. evite enumerar um grande número de riscos;
  2. reconheça os eventos inusitados e sem precedentes;
  3. diagnostique os riscos;
  4. priorize os riscos e o planeje as ações;
  5. execute planos e monitore os riscos.

1. Evite enumerar um grande número de riscos

As ameaças só podem ser controladas e monitoradas se você conseguir antecipá-las. Entretanto, é preciso evitar o excesso, porque uma lista muito grande de possibilidades prejudica a qualidade das resoluções.

Então, o que deve ser desconsiderado? Situações com baixa probabilidade de ocorrência e alto impacto. Perceba que, mesmo que possa ocorrer, essa possibilidade é rara. O ideal, portanto, é focar naquilo que pode ser enfrentado no dia a dia.

2. Reconheça os eventos inusitados e sem precedentes

Um erro cometido por muitos gestores e empreendedores é usar o histórico da empresa como base para gerir riscos. Apesar de esse método ser bastante utilizado, não é recomendado, porque eventos passados tendem a não ter relação com o futuro.

O mais comum é ocorrerem eventos sem precedentes, isto é, algo de grande impacto e inesperados. 

Essa situação acontece por diferentes fatores, inclusive pelo contexto do mundo atual, que difere do anterior. Portanto, direcione seu pensamento para o que faz sentido para o seu negócio.

3. Diagnostique os riscos

Sua loja tem processos e modelo de gestão diferentes de outros negócios. Essas peculiaridades devem ser consideradas no mapeamento das atividades e, a partir desse ponto, encontrar gargalos, vulnerabilidades e fragilidades. 

Para isso, defina o tipo de risco a ser identificado e qual é o contexto organizacional — por exemplo, se está em expansão, amadurecimento, crescimento ou consolidação.

Aproveite para fazer entrevistas com os colaboradores e demais gestores para compreender como os processos são executados no dia a dia. 

Lembre-se sempre de que o setor financeiro está diretamente relacionado a vários setores e, por isso, é importante ter uma visão ampla do empreendimento. Dessa forma, você pode fazer uma análise qualitativa, que permitirá trabalhar os níveis de probabilidade e impacto.

4. Priorize os riscos e o planeje as ações

O mapeamento dos riscos potenciais exige a priorização, como já comentamos. No entanto, é fundamental ter em mente que nem toda ameaça exige esforço para ser eliminada, controlada ou reduzida. Por que isso acontece? Devido à relação custo/benefício.

O que deve ser analisado nesse momento é a relação entre as variáveis “impacto” e “probabilidade”. No primeiro caso, avalia-se a dimensão das consequências e o quanto sua franquia está vulnerável e frágil em relação aos resultados.

Essa avaliação, apesar de qualitativa, também pode ser determinada por faixas de percentual, por exemplo:

  • impacto insignificante: 0 a 20%;
  • impacto pequeno: 20% a 40%;
  • impacto médio: 40% a 60%;
  • impacto grande: 60% a 80%;
  • impacto catastrófico: 80% a 100%.

a probabilidade prevê a chance de um ou mais eventos ocorrerem e se materializarem

A ideia aqui é acompanhar um viés estatístico ou qualitativo, que também define as faixas de risco conforme um percentual, da mesma forma como acontece com o impacto.

A multiplicação dos valores das duas variáveis indica a criticidade do risco. É dessa maneira que você poderá priorizá-los e respeitar a ordem de ação. 

Em seguida, basta delimitar os planos de contingência para reduzir a probabilidade de ocorrência, monitorar o desempenho do problema ou eliminá-lo.

5. Execute planos e monitore os riscos

Esta é a última etapa da gestão de riscos financeiros, e também a prática mais recomendada, porque é a que, efetivamente, trará benefícios ao seu negócio. 

Este é o momento de implantar sistemas, criar relatórios e indicadores de performance, confeccionar políticas e procedimentos, estabelecer uma área para gerenciamento de ameaças, entre outras práticas relacionadas.

De todo modo, tenha em mente que o gerenciamento de riscos é algo dinâmico e contínuo, que exige esforços constantes para chegar aonde deseja. Por isso, a tecnologia é fundamental.

Como os sistemas de gestão financeira podem ajudar?

Os softwares de gerenciamento financeiro são essenciais para todo empreendedor que deseja obter as vantagens relacionadas a uma gestão de riscos eficiente. 

Por meio desses sistemas, é possível ter acesso a todos os dados monetários da franquia, descobrindo inconsistências e situações que podem ocasionar problemas — por exemplo, um descasamento de caixa.

Veja, abaixo, os principais benefícios de usar um sistema de gestão financeira

Monitoramento do fluxo de caixa

As movimentações financeiras são diretamente registradas no caixa, o que possibilita compreender como está o cenário atual e fazer projeções para os meses seguintes. 

Sistemas completos costumam oferecer a opção de verificação de saldo de caixa e o consolidado para conferir os detalhes, e também a possibilidade de visualizar os dados monetários de maneira ampla.

Lançamento de receitas e despesas

Essa funcionalidade está diretamente relacionada à anterior e, por isso, também é uma vantagem. 

O lançamento de receitas e despesas é fundamental para um fluxo de caixa eficiente e que projeta parcelamentos, faz rateios por centro de custo e outros dados necessários a uma gestão que visa à diminuição dos riscos financeiros.

Conciliação bancária e de cartões

Neste caso, estão abrangidos tanto o processo de visualização do extrato bancário quanto o das compras com cartões de crédito e débito. 

A importância da conciliação de cartão é clara, já que ela permite ter mais agilidade nas informações, apurar rapidamente as taxas cobradas pelas administradoras, aluguel de máquinas, chargeback e até antecipação de recebíveis.

Elaboração da Demonstração de Resultados do Exercício (DRE)

Esse documento contábil também é um instrumento válido para a gestão e que ajuda a eliminar o risco. 

Por meio dos dados da DRE, consegue-se verificar o resultado obtido pela empresa e identificar se ela tem lucro ou prejuízo. Se necessário, você pode tomar atitudes que corrijam os problemas existentes.

Como fazer uma gestão de riscos financeiros eficiente? 

Como você pôde perceber, para uma gestão de riscos financeiros eficiente é preciso considerar diversos cenários, condições, dados e informações.

Ao longo deste artigo, apresentamos detalhes que ajudarão você a ter sucesso nessa atividade. Agora, você já sabe como analisar as ameaças, classificá-las, lidar com cada uma e quais são as melhores práticas do mercado.

Inclusive, sabe também que a tecnologia é uma das suas maiores aliadas. E neste ponto, nós podemos ajudar! Conheça o F360 Finanças.

O F360 Finanças é um sistema de gestão financeira multiempresas. Com um dashboard personalizável e software responsivo, por meio dessa ferramenta é possível:

  • gerenciar o controle financeiro de várias lojas, marcas e canais de vendas em um mesmo sistema;
  • acessar o sistema pelo notebook ou dispositivos móveis (tablet e smartphone);
  • visualizar um painel com indicadores personalizáveis para analisar as informações de acordo com a sua necessidade;
  • realizar atividades como:
    • conciliação de cartões;
    • fluxo de caixa;
    • gestão de contas a pagar e receber;
    • DRE;
    • conciliação bancária;
    • planejamento orçamentário;
    • integração com PDV e adquirentes;
    • conciliação com vouchers.

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Escrito por:

Henrique Carbonell

CEO & CoFounder at F360 - Franchisee at O Boticário. Formado em Administração de Empresas pela Fundação Alvares Penteado - FAAP e pelo Ibmec Business School / IBMEC - SP.

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