A gestão estratégica para franquias é uma forma de administrar focada em objetivos. Para chegar a esse resultado, é preciso considerar o que acontece dentro e fora da rede, implementar e avaliar ações, entre outras práticas relacionadas.
Olhar o que acontece interna e externamente é importante porque os mercados vivem em constante mudança. Ao ter essa visão, fica mais fácil se adequar a essas modificações e chegar ao alvo pretendido.
Ao fazer isso, também é possível tomar decisões mais precisas, aumentar o potencial competitivo, melhorar o desempenho das unidades franqueadas, entre outras questões que contribuem para o crescimento e sucesso da marca.
Ainda não sabe como administrar dessa maneira? Então veja agora, neste artigo, como fazer uma gestão estratégica em rede de franquias, incluindo todas as etapas e as melhores ferramentas que ajudarão você nesse processo!
O que é gestão estratégica?
A gestão estratégica é uma prática voltada para o alcance de metas e objetivos. Essa forma de administrar vai além de apenas coordenar um negócio para o cumprimento de todas as obrigações necessárias para mantê-lo funcionando. Ela envolve também análises e abordagens mais amplas, que consideram cenários mais completos.
Explicando de outro modo, um gerenciamento estratégico exige uma visão mais analítica das situações.
A ideia é montar um planejamento que englobe diferentes cenários e possibilidades. Por esse motivo, a análise do que acontece dentro e fora da rede é essencial.
Quando se monta um plano de atuação estratégico — e ele é testado, aprovado e repassado para os franqueados —, as chances de conseguir uma expansão de franquias mais qualificada, financeiramente rentável e realmente alinhada com os propósitos da marca, são muito maiores.
Quais são os objetivos da gestão estratégica para franquias?
É possível dizer que o principal propósito desse tipo de gerenciamento é potencializar e impulsionar o desempenho e os resultados da rede.
Somado a isso, ele também ajuda a:
- utilizar melhor os recursos financeiros;
- alcançar níveis de eficiência melhores e mais precisos;
- alinhar a atuação de todos os franqueados;
- administrar a marca a partir de bases sólidas, e não de achismos e suposições.
Como são considerados cenários internos e externos, é possível enxergar e analisar o que acontece com as franquias mais precisamente, ao mesmo tempo em que se visualiza e mensura quanto o que vem de fora pode impactar no crescimento da rede.
Para tudo o que acabamos de dizer ficar mais fácil de ser entendido, pense que quando falamos sobre a parte interna, estamos nos referindo a questões, como:
- treinamento para os franqueados e seus funcionários;
- acompanhamento do faturamento individual e coletivo das franquias;
- desenvolvimento e implementação de novos produtos;
- acompanhamento das mudanças de comportamento e preferências do público-alvo;
- entre outras.
Já os fatores internos envolvem:
- forma de atuação da concorrência;
- tendências de mercado;
- mudanças econômicas e políticas;
- alterações climáticas;
- identificação de bons fornecedores.
Concorda que todos esses pontos, juntos ou separados, podem afetar seriamente o crescimento de um negócio? Por isso, a gestão estratégica para franquias é tão importante.
Somente a partir de uma visão mais ampla do que acontece dentro e fora da rede é possível montar planos de ação eficazes.
Como são considerados diversos cenários que podem atrapalhar a expansão da marca, fica mais fácil pensar em formas de protegê-la, assim como de encontrar as boas oportunidades para chegar aos objetivos pretendidos.
Qual a importância da gestão estratégica para franquias?
Gerenciamentos estratégicos em franquias ajudam a identificar ameaças, encontrar lacunas de mercado que podem ser exploradas, encontrar e monitorar pontos fortes e fracos da marca, definir os ajustes necessários para a rede se solidificar, crescer, e alcançar mais vantagens competitivas.
Administrar redes franqueadoras dessa forma traz muito mais segurança nas tomadas de decisão, o que, consequentemente, leva a menos falhas e resultados melhores e mais expressivos.
Geralmente, a gestão estratégica para franquias vem de cima para baixo. Isso quer dizer que essa forma de trabalhar começa pelos donos das redes, que transmitem esse comportamento e cultura aos franqueados.
Ao receber essa orientação, todas as unidades franqueadas são administradas da mesma maneira, seguindo uma mesma metodologia. Isso cria um perfil organizacional estrategista, no qual a atuação de cada franqueado ajuda no crescimento e sucesso geral da rede.
Por esse motivo, é possível dizer também que gerenciar franquias estrategicamente é importante porque contribui para:
- alinhar o trabalho de franqueados e franqueadores, estreitando e aprimorando esse relacionamento;
- aumentar a rentabilidade das unidades franqueadas e da marca de maneira geral;
- entregar para os clientes experiências melhores, elevando seu nível de satisfação e levando também ao aumento da taxa de atração e fidelização;
- encontrar novas oportunidades de negócio a partir da análise de diferentes cenários.
7 etapas da gestão estratégica em uma franquia
Para que um planejamento estratégico para franquias seja realmente eficiente, é preciso seguir alguns passos. Entre os mais importantes, estão:
- definição dos objetivos da rede;
- análise das condições internas e externas;
- elaboração de um plano de ação;
- compartilhamento com os franqueados;
- implementação do planejamento estratégico;
- monitoramento e avaliação dos resultados;
- adequações necessárias.
1. Definição dos objetivos da rede
A gestão estratégica para franquias deve partir da identificação do que se pretende alcançar. Lembra que falamos que essa forma de administrar começa de cima para baixo? Pois bem, a definição dos objetivos parte dos franqueadores — ao menos, na maioria dos casos.
Quanto a isso, há dois pontos bem importantes que precisamos dividir com você: o primeiro se refere à questão da parceria, e o segundo às mudanças de mercado.
Para o primeiro caso, é preciso lembrar que, apesar de uma franquia ser um negócio que replica o modo de atuação de um negócio já existente e que, por isso, precisa seguir determinadas regras, isso não quer dizer que os franqueados não possam dar sugestões de melhorias.
Por se tratar de uma parceria comercial, na qual todos querem crescer e lucrar, pode haver situações em que, quem está à frente de uma unidade vê uma boa oportunidade ainda não explorada pelo franqueador.
A ideia é que a relação seja saudável para ambas as partes, permitindo que opiniões possam ser dadas e que novos pontos de vista sejam apresentados, desde que de acordo com a cultura e características da marca.
No que se refere às mudanças de mercado, é fundamental que a rede esteja sempre pronta para adequações. Do contrário, produtos, serviços, forma de atuação e atendimento ficam obsoletos, levando à perda de clientes e espaço no mercado.
Isso significa que os objetivos definidos para uma gestão estratégica para franquias podem (e devem) ser flexíveis e alinhados ao que a marca precisa no momento para se adequar e conseguir crescer.
2. Análise das condições internas e externas
Após definir os objetivos, é preciso avaliar tudo o que pode impedir que esses propósitos sejam alcançados. É justamente nesta etapa que entram as análises internas e externas que já citamos.
O ideal é começar “de dentro para fora”. Isto é, iniciar esse levantamento pelo que acontece na rede, considerando a forma de atuação, características, prós e contras.
É preciso ver o que pode ser melhorado para que as metas sejam atingidas, e retirar os possíveis obstáculos desse caminho.
Externamente falando, deve-se analisar o mercado de atuação, condições econômicas que podem afetar o poder de compra do público-alvo, estudar a concorrência como forma de inspiração e para identificar erros para não cometê-los, entre outras questões relacionadas.
3. Elaboração de um plano de ação
O terceiro passo da gestão estratégica para franquias consiste em montar um planejamento, o qual deve ser criado a partir do que foi identificado na etapa anterior.
Uma boa forma de elaborar um plano de ação eficiente é ordenar as atividades por prioridade. Há problemas internos que impedem os objetivos de serem alcançados, por exemplo? Então, esses devem ser os primeiros da lista, e assim por diante.
4. Compartilhamento com os franqueados
Com o planejamento estratégico para franquias elaborado, e todas as possibilidades de acertos e erros devidamente consideradas, é preciso compartilhá-lo com os franqueados.
Os franqueadores devem usar os canais de comunicação oficiais para informar sobre as novas estratégias para os franqueados. É importante também abrir espaço para questionamentos e apontamentos, a fim de que todos falem a mesma língua.
5. Implementação do planejamento estratégico
Mudanças feitas repentinamente costumam gerar estranheza e dificultar a adesão. Por isso, se a gestão estratégica para franquia for uma novidade na rede, é fundamental que ela seja implementada de forma gradativa.
Um cronograma de adequações pode fazer toda a diferença nesse caso, especialmente quando há a necessidade de ajustes internos para que os objetivos sejam alcançados.
Na hora de montar esse calendário é preciso deixar espaço para ajustes. Afinal, como já comentamos, os cenários mudam e a flexibilidade é uma característica essencial para qualquer empresa crescer.
6. Monitoramento e avaliação dos resultados
Após um tempo de implementação, é fundamental que os primeiros resultados sejam mensurados. Somente dessa forma é possível saber se os planos de ação estão dando certo ou não.
A melhor forma de fazer isso é por meio de KPIs, que em português quer dizer indicadores-chave de desempenho. Para cada parte do planejamento analisada, é preciso escolher um relacionado.
Se a gestão estratégica para franquia tem como foco melhorar o desempenho financeiro, por exemplo, alguns KPIs que podem ser usados são:
- fluxo de caixa;
- rentabilidade;
- Retorno sobre Investimento (ROI);
- Receita Recorrente Mensal (MRR);
- Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE);
- entre outros.
Esse princípio também vale para outros propósitos estratégicos, como melhorar o relacionamento com os clientes, conquistar mais espaço na internet, aumentar a participação no mercado, entre vários outros.
Dica de leitura: “Análise da performance financeira: conheça 13 indicadores“
7. Adequações necessárias
Se os resultados dos KPIs estiverem abaixo do esperado, é necessário ajustar o que não está dando certo. Esse, inclusive, é um dos principais motivos pelo qual fazer o monitoramento e a análise do planejamento é tão importante.
Porém, isso não quer dizer que, uma vez que os problemas são resolvidos, essa verificação pode ser deixada de lado. Na verdade, o gerenciamento estratégico é um processo contínuo, que exige mensurações e modificações constantes.
Assim, é essencial acompanhar de perto todos os resultados, periodicamente e em prazos predeterminados.
Quais são as melhores ferramentas para gestão estratégica de franquias?
A resposta para essa pergunta é: depende do objetivo. Isso porque as ferramentas usadas devem ser compatíveis com os propósitos que se quer atingir, a fim de ajudarem a chegar até eles mais rápido.
Se a gestão de franquias tem como alvo estratégico a parte financeira, por exemplo, é essencial usar uma solução que deixe esse gerenciamento mais fácil de ser administrado.
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