Podemos definir o marketplace como um shopping virtual gigante onde o cliente encontra uma infinidade de produtos em um só lugar e pode comparar perfis e orçamentos, uma vez que há vários vendedores ou empresas diferentes oferecendo seus produtos ou serviços na plataforma.
Por outro lado, as grandes plataformas de marketplace também permitiram que o pequeno empreendedor tivesse um alcance e visibilidade maiores e, consequentemente, um custo menor do que se arcassem logo de cara com um e-commerce individual, além de outras facilidades.
Segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm), o marketplace apresentou um crescimento de 68% em faturamento entre os anos de 2019 e 2020, no auge da pandemia. Este volume de expansão nunca havia sido registrado nas estatísticas anteriormente.
Hoje, o comerciante tem à disposição tanto os marketplaces genéricos (onde há produtos de todas as categorias misturados) e os marketplaces nichados (com propósito de reunir comerciantes de um tipo específico de produto).
Qual é melhor? Depende do que você está vendendo. Se você está comercializando, por exemplo, ferramentas, produtos que não possuem uma rotatividade de tamanho, ou pela sazonalidade, provavelmente o marketplace genérico vai lhe servir bem.
Já no caso de calçados ou roupas, que são artigos diferenciados por estilo, tamanho e coleções, talvez seja a hora de se pensar num marketplace nichado. Vale ressaltar que ele contribui muito melhor para quem já tem sua loja, outlet ou showroom para vendas, expandido a presença em canais de vendas e tornando-se estratégico. O crescimento do segmento A saúde do segmento é puxada pelas gigantes que investiram fortemente não apenas nos ambientes on-line, mas em distribuição própria. Dentre as quais podemos citar
Magazine Luiza, que abriu segmentos a pequenos empreendedores e terceirizou a entrega nas grandes cidades junto a motoristas de aluguel, compactando a capilaridade na gestão de distribuição. Segundo o Ranking das 300 Maiores Empresas do Varejo Brasileiro, da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), os cinco maiores marketplaces em 2020 foram: Mercado Livre, Lojas Americanas, Magazine Luiza, Via Varejo e Grupo Carrefour Brasil.
Pela análise, com o ganho de intensidade da transformação digital nas empresas, desenvolver parcerias para contar com sellers em suas plataformas acelera a adoção das melhores práticas globais e reduz as barreiras de entrada em novos segmentos de negócios e regiões geográficas.
Tendências
De acordo com pesquisa divulgada no segundo semestre de 2021 pela Bornlogic e a Opinion Box, os marketplaces possuem 72% da preferência de compra pela internet, ficando atrás apenas dos sites e lojas on-line (74%). Dos entrevistados, 26% declararam realizar compras pelas mídias sociais, o chamado social commerce.
Não à toa a empresa Meta (detentora do Facebook) expandiu suas opções de compras via marketplace para o Instagram, configurando uma modalidade de loja similar ao da principal rede da empresa. Além disso, facilitou transações pelo WhatsApp, onde compras via Pix e cartões de crédito tem facilitado a vida de microempreendedores no segmento e hoje é a principal mídia de mensagens do País. Se analisarmos o potencial do segmento, temos quatro das cinco principais mídias se movimentando para compras on-line de produtos pela mesma empresa (Meta) no Brasil:
1. Facebook (130 mi)
2. YouTube (127 mi)
3. WhatsApp (120 mi)
4. Instagram (110 mi)
5. Facebook Messenger (77 mi)
6. LinkedIn (51 mi)
7. Pinterest (46 mi)
8. Twitter (17 mi)
9. TikTok (16 mi)
O modelo ideal
De qualquer forma, vale fazer testes nos dois tipos de marketplace para ver como seu negócio se sai e contar com um consultor para te ajudar nessa tarefa. Seja no marketplace, no e-commerce ou na sua empresa, é preciso manter os dados das operações de entrada, saída e as tributações bem organizados e, para isso, você pode contar com as soluções da F360, especialista em redes de varejo! Entre em contato ou acesse nosso website para saber mais!