A celebração do Natal e do Ano Novo realmente é uma oportunidade única para os varejistas brasileiros. Em 2019, eles conseguiram ampliar tanto o fluxo de consumidores quanto o total de vendas. É o que mostra o Índice de Performance do Varejo (IPV), realizado em conjunto pela FX Retail Analytics, empresa especializada em monitoramento de fluxo para o varejo, e pela F360º, plataforma de gestão de varejo para franquias, pequenos e médios varejistas.
No total, as lojas do país registraram um aumento de 15,83% em dezembro na comparação com novembro de 2019. As regiões Sul e Centro-Oeste tiveram o melhor desempenho, com 25,79% e 24,21%, respectivamente. Sudeste, com 17,29%, Norte, com 12,12%, e Nordeste, com 7,12%, também tiveram ótimos desempenhos.
No comparativo com dezembro de 2018, o índice cresceu 0,06% em todo o país, puxado pelos resultados obtidos com as lojas do Sul, Centro-Oeste e Sudeste, que cresceram 2,56%, 2,27% e 1,41%, respectivamente. A região Nordeste teve uma queda de 6,24% e a Norte caiu 8,85%.
“O ano de 2019 fechou com um bom crescimento das vendas, refletido pelo aumento das compras de final de ano. Destaque principalmente para categorias de chocolate, moda e beleza, que por sua vez, representam os presentes de Natal. Esses são alguns dos sinais que revelam uma recuperação econômica do país para o ano de 2020”, afirma Eduardo Terra, presidente da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC).
Entre os segmentos, o melhor desempenho na comparação com novembro de 2019 foi de calçados, com 25,76%, seguido por chocolateria, com 22,49%, e moda, 21,18%. Beleza e utilidades domésticas também tiveram ótimos resultados, com 17,94% e 13,04%, respectivamente. Já ótica cresceu 2,21%, enquanto que eletrônicos subiu apenas 0,18%.
Já na comparação com o fluxo de consumidores em dezembro de 2018, apenas três segmentos cresceram: chocolateria (2,38%), beleza (2,25%) e moda (1,59%). Calçados caiu 1,89%, seguido por ótica, com -2,05%, e utilidades domésticas, com -2,51%. Eletrônicos teve o pior desempenho com queda de 9,13%.
Os dados mostram que o aumento na circulação de consumidores nas lojas no último mês do ano refletiu positivamente no caixa dos varejistas. Houve aumento tanto na quantidade quanto no volume financeiro na comparação com novembro de 2019 e dezembro de 2018.
No comparativo com novembro de 2019, as lojas brasileiras tiveram um aumento de 92,66% no volume financeiro negociado. O melhor desempenho foi do varejista do Sudeste, com aumento de 119,91%. Sul e Nordeste cresceram 64,96% e 63,17%, respectivamente. O Centro-Oeste subiu 52,02% e o Norte 45,74%.
Já no total de vendas, o crescimento também foi considerável, com 84,25%. As lojas do Sudeste novamente tiveram os melhores resultados, com 109,25%. O Sul e o Nordeste aumentaram em 59,19% e 56,18% os seus pedidos. O Centro-Oeste cresceu 47,71%, enquanto que Norte 32,82%.
No comparativo com dezembro de 2018, as vendas também foram positivas. O volume financeiro negociado em todo o Brasil foi 8,39% superior. O desempenho foi possível graças aos resultados do Sul e Sudeste, que cresceram 23,52% e 9,33%. Já as regiões Centro-Oeste, Nordeste e Norte caíram 1,28%, 18,55% e 21,73%, respectivamente.
Em relação à quantidade de pedidos, dezembro de 2019 registrou aumento de 7,16%, também impulsionado pelo Sul, com 28,26%, e Sudeste, com 6,63%. Centro-Oeste caiu 3,43%, seguido pelo Nordeste, com -12,64%, e Norte, -23,56%.
O IPV também traz os dados do Índice de Visitas a Shopping Centers (IVSC), com fluxo de consumidores nos centros de compra. No total, cresceu 17,80% em relação a novembro de 2019. Norte e Sul tiveram os melhores resultados, com 28,24% e 27,63%. O Nordeste cresceu 18,39% e o Sudeste, 14,33%. No comparativo do acumulado de 2019 versus 2018, contudo, a queda foi de 1,05% em todo o país. Na comparação com dezembro de 2018 o resultado também não é favorável, com baixa de 1,38%. Os shopping centers do Sudeste até cresceram 3,34% neste período, mas os do Sul caíram 0,67% e os do Nordeste -3,97%. Não há dados que permitem o comparativo anual com a Região Norte.
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