Empreendedorismo 25/11/2016

Saiba como elaborar um bom plano de negócios!

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Definitivamente, a situação atual para o empresariado brasileiro não é das melhores. De acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), metade das empresas do país encerram suas atividades prematuramente — antes mesmo de completarem quatro anos em atividade.

E, quanto a isso, o diagnóstico de diversos especialistas no assunto é uníssono: os gestores brasileiros não realizam um planejamento apropriado do negócio.

Sim; estabelecer com clareza um plano de negócios é importante tanto para os aspirantes a empreendedor — ou seja, aqueles que pretendem dar o passo inicial para a abertura da empresa — quanto para aqueles que já possuem o seu próprio negócio.

Afinal, é preciso atualizar constantemente as metas e objetivos internos, além de traçar novas rotas para se adaptar às mudanças do mercado.

Por sinal, esse é um momento oportuno não só para projetar o futuro da empresa, mas também para atrair a atenção de possíveis investidores, que precisam conhecer profundamente as expectativas da empresa e descobrir se ela realmente pode ser rentável.

Em outras palavras, o plano de negócios é um documento indispensável para o empresário que tem visão de futuro. Então, sabendo disso, resolvemos trazer um post especial com algumas dicas importantes para você montar um bom plano de negócios para a sua empresa. Confira logo a seguir!

Comece pela pesquisa de mercado

A pesquisa de mercado é o primeiro passo para garantir um bom plano, principalmente quando estamos falando de empresas embrionárias, que ainda precisam testar uma ideia de negócio antes de colocá-la em prática.

Assim, essa é uma forma de preparar o terreno. Com a pesquisa, é possível levantar mais informações sobre o público-alvo, definir a melhor forma de comercialização do produto ou serviço, descobrir estratégias da concorrência etc.

É claro, existem muitas empresas especializadas que realizam um trabalho minucioso de pesquisa.

Ainda assim, o próprio gestor pode conseguir algumas informações importantes ao fazer uma leitura de revistas especializadas, conferir indicadores econômicos de instituições renomadas, entre muitas outras fontes.

Quanto a isso, qualquer dado é bem-vindo e pode ajudar o empreendedor a tomar decisões mais acertadas.

Faça a análise SWOT

Agora que você já coletou informações sobre o mercado, é chegado o momento de fazer uma ampla avaliação. Estamos falando da análise SWOT (Strenghts, Weaknesses, Opportunities, Threats) — ou, em português, análise FOFA (Forças, Oportunidades, Fraquezas, Ameaças).

Sem dúvida, esse é um dos momentos mais importantes durante o plano de negócios, pois ajuda a definir metas com muito mais precisão.

Basicamente, na análise SWOT o gestor deve avaliar o ambiente interno — isto é, a própria empresa ou a ideia de negócio — e o ambiente externo, que envolve desde a concorrência até o próprio consumidor.

Internamente, é preciso descobrir quais são as forças — pode ser uma forma de comercialização inovadora, por exemplo — e as fraquezas do negócio, como a falta de recursos financeiros para executar a ideia.

Já externamente, é preciso avaliar as oportunidades — como um nicho de mercado inexplorado — e as ameaças, que podem ser uma concorrência bem estabelecida, por exemplo.

Defina metas inteligentes

Concluídos os passos anteriores, é chegado o momento de definirmos as metas para a empresa. Afinal, se não levantarmos informações e avaliarmos cenários, tomaremos decisões com base no “achismo”, o que certamente pode gerar uma série de problemas no futuro.

Para definir metas realistas, é preciso seguir o padrão SMART — ou, em português, metas inteligentes.

Trata-se, em suma, de uma sigla norte-americana que traz os principais elementos que devem estar presentes para que uma meta seja considerada perfeita: especificidade (Specific); mensurabilidade (Measurable); atingibilidade (Attainable); relevância (Relevant); e temporalidade (Time-based).

Vamos conferir cada um desses pontos com mais detalhes?

  • Especificidade: em primeiro lugar, é preciso que a sua meta seja específica para que possa ser compreendida por todos, com dados e números certos.
  • Mensurabilidade: além disso, ela precisa ser mensurável. Isso significa que, para cada meta, deve existir uma métrica específica para acompanhá-la.
  • Atingibilidade: por isso é importante estudar bastante o mercado — afinal, se a métrica não é atingível, os colaboradores desistirão com muito mais facilidade de persegui-la.
  • Relevância: é essencial que as metas da empresa estejam alinhadas aos objetivos de longo prazo, ou seja, à visão de futuro do próprio gestor.
  • Temporalidade: por fim, toda meta precisa ter um prazo bem definido, caso contrário, não será priorizada nem pela equipe, nem pelo gestor.

Determine indicadores para o negócio

Lembra quando falamos sobre a mensurabilidade das metas? Esse é um ponto muito importante, e merece destaque no momento de elaborar o plano de negócios.

Basicamente, os indicadores de desempenho ajudam o gestor a acompanhar o ritmo da empresa e, com isso, a tomar decisões muito mais acertadas no futuro. Em primeiro lugar, o monitoramento ajuda o gestor a desenvolver o histórico da empresa.

Assim, pode conhecer mais profundamente o ciclo operacional do negócio, considerando, por exemplo, períodos de sazonalidade, entre outras questões. Mais familiarizado com o negócio, poderá realizar projeções certeiras no futuro.

Além disso, os indicadores também são fundamentais para que o gestor tenha um verdadeiro termômetro da empresa. Isso porque ele identificará com mais facilidade os períodos ruins e bons, e, dessa forma, poderá mudar o rumo do negócio sempre que julgar necessário.

Para acompanhar esses indicadores, o mais recomendado é que o gestor conte com a automação — afinal, os sistemas e softwares disponíveis no mercado podem melhorar a produtividade do negócio e ajudar o empreendedor a conseguir informações tempestivas para a tomada de decisão.

Estabeleça os planos de ação

Agora, a fase final do nosso plano de negócios: estabelecer os planos de ação. Nesse momento, é importante verificar se os planos definidos estão em harmonia, ou seja, se podem ajudar a cumprir todas as metas do negócio.

Nesse caso, um erro muito comum se dá quando os planos de ação definidos atendem a determinada meta, mas acabam por dificultar o cumprimento de outra. É o caso, por exemplo, de aumentar os investimentos em determinado setor para melhorar seus resultados e, no entanto, ignorar o fator financeiro caso a redução de custos seja uma das prioridades.

Em resumo, cada plano elaborado deve ser visto em conjunto com todos os outros, garantindo, dessa forma, o melhor desempenho para toda a organização.

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Escrito por:

Mario

Conteúdo produzido por especialistas da plataforma F360, referência em Gestão Financeira de redes do varejo.

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